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segunda-feira, 30 de março de 2009

Amantes de Gifs



A Múmia de Lênin




Todos vocês já viram, ou ouviram falar à respeito de múmias. Não! Não pense que estou falando daquelas múmias de desenhos animados ou histórias em quadrinhos, que andam com braços estendidos envoltas em metros e metros de faixas.Estou falando de múmia de verdade... - E isso existe? (você pode pensar), Múmia é lenda, conto ou história de fantasma para por medo em dia de chuva e trovoada...
Quem pensa assim está redondamente enganado, as múmias são bem reais, e foram pessoas como nós, que aproveitaram a vida, algumas mais, outras menos, mas que no final, como irá acontecer conosco também um dia, faleceram.
Não vamos falar aqui do processo de mumificação, nem das múmias mais famosas, isso podemos fazer em um outro momento, vamos falar sobre os restos mortais da figura mais importante da Revolução Russa de 1917
, Vladmir Ilitch Uliánov, o Lênin.
Lênin morreu vítima de derrame, em 21 de janeiro de 1924, após de sobrevivido a umaepidemia de tifo e a uma tentativa de assassinato. Alguns anos antes de sua morte, o grande revolucionário, no 8º Congresso dos Soviets, já previa sua morte se declarando doente (reclamava de falhas na memória), a revolução tinha exaurido suas forças.
Até o momento, Lênin tinha conquistado o respeito e admiração do povo russo, que apesar de ve-lo como um homem duro,chegando mesmo a brutalidade, também o via como um homem incorruptível, capaz de solucionar o problema da fome e misérias da Rússia. Quando Lênin morre,(jovem ainda, com apenas 53 anos),a notícia logo se espalhou pelas aldeias vizinhas de Nizhniy (depois Gorki), onde ele, vítima de um derrame, passara entrevado seus últimos meses de vida. Apesar do clima polar, era o 22 de janeiro de 1924, milhares de camponeses e aldeãos postaram-se no caminho para render-lhe as homenagens, perfilando-se e tirando seus gorros em sinal de reverência. No trajeto de 400 quilômetros percorrido pelo trem até a capital não foi diferente. Em Moscou, a notícia do padecimento de Lenin provocou uma comoção, paralizando imediatamente as fábricas e as repartições, enquanto que as lojas cerraram suas portas.
Acredita-se que nos três primeiros dias de velório, mais de um milhão de pessoas visitaram o líder socialista. Foi ai que Stálin teve a idéia de mumificar o corpo de Lênin. Usando a vontade do povo como argumento, Stálin convence os chefes do Comitê Revolucionário, autorizando a entrega dos despojos de Lênin ao Doutor Alexei Abrikosov, um patologista, para que aplicasse uma solução de formalina, álcool, cloro, água e glicerina, no corpo de defunto. De fato, de todos os lados não cessava de fluir gente para vê-lo. Vindos do Cáucaso, da Ucrânia, dos Urais, da Sibéria, de todas as partes daquele imenso império.
Stálin ainda convence os líderes socialistas da necessidade de construiirem um mansoléu para abrigar o corpo de Lênin, que ficaria exposto permanentemente à visitação pública.
Quando no final da década de 80 e início da década de 90, a guerra fria, praticamente não tem mais razão de ser, e o socialismo russo está cambaleando como um tigre atingido, o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev expressou o desejo de enterrar o corpo do fundador da União Soviética, mumificado e exposto em um mausoléu na Praça Vermelha, em Moscou. Além disso, o ex-líder queria criar um museu para as vítimas de Stalin, segundo o jornal espanhol El País. "Chegará o dia em que não haverá nem um cemitério nem a múmia de Lenin junto aos muros do Kremlin. Ele deveria ser sepultado", disse Gorbachev em entrevista à agência russa Interfax. A proposta, no entanto, não recebeu grande apoio popular. "Por que tirá-lo do mausoléu? Trata-se da nossa história", disse o ex-ministro Andréi Vorobiov. A idéia de retirar a múmia de Lenin do mausoléu e enterrá-lo junto de sua mãe em São Petersburgo, como era a sua vontade, foi lançada pela primeira vez nos tempos da Perestroika. Não conseguiram realizar seu intento, os restos mortais de Lênin ainda não conseguiu descansar em paz.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Rasputin: "O Diabo Sagrado"


Em toda boa história existe a figura de um vilão, é ou não é? Mesmo que seja um mocinho que esteja temporariamente fora de si, o que não é o caso. Todos já devem ter ouvido falar de um dos maiores vilões da história, Rasputin.
Temido, odiado, pervertido, e ligado a forças ocultas, vixi, um vilão para leitor algum por defeito, aliás, um vilão cheiinho de defeitos.
Rasputin, foi retratado no desenho animado da Disney como um zumbi, que voltou do limbo para atormentar a sobrevivente princesa Anastácia, uma história que fascina as criançinhas. Mas a história real de Rasputin, é muito mais fascinante, principalmente para o público adulto.
Garoto pobre do interior da Rússia, cresceu em um ambiente de devoção religiosa, principalmente por estar próximo à capela onde diziam se encontrar os ossos de São Simão. Mas ele não era religioso, ao contrário, arruaceiro e briguento , apesar de ter fama de místico, se casou, teve três filhos , se separou e disse ter ouvido o canto de um anjo o que levou a abraçar a vida religiosa em uma seita chamada Khlysty (Flagelantes)
Apesar de ser quase analfabeto e beberrão conseguiu ser respeitado, talvez por sua fama de místico, galgando prestígio até chegar a capital russa, Petrogrado, atual São Petesburgo.
Lá chegando, passou a atender personalidades da corte, lhe Sendo atribuidas alguns pequenos milagres. Esse foi o seu portal de entrada no palácio real.
O princípe herdeiro do trono russo, Alexei Romanov, ainda criança, tinha hemolifia (o sangue não coagula), o que deixava a imperatriz Alexandra e toda a família real em constante estado de alerta. Em uma grave crise, Rasputin (que na verdade era um apelido que quer dizer:Rasputinik (Rasputin - equivalente à Pervertido, seu verdadeiro nome era: Grigori Yefimovich Novykhn), foi chamado e passou horas ajoelhado ao lado do leito do menino, falando em uma língua desconhecida, até que milagrosamente a crise passou.
A partir daí Rasputin passou a ter livre acesso na corte, era chamado de "amigo" pela imperatriz, e e passou a influenciar até na vida política da Rússia, principalmente quando o Imperador Nicolau II foi para a I Guerra, deixando o império nas mãos de Alexandra (numa bebedeira, Rasputin teria dito que quem governava a Rússia de verdade era ele, duvidam disso?). Por falar nisso, bebedeira e orgias era coisa pouca para nosso vilão, vivia tendo casos com as mulheres da corte,(as más línguas diziam que entre elas estava a própria imperatriz) mesmo sabendo de tudo isso, a família real fechava aos olhos aos "deslizes" do bruxo.
Esse tipo de comportamento, principalmente sua intromissão na política, despertou a fúria de muitos nobres, que resolveram dar um basta na situação. Foi convidado para um jantar em sua homenagem,
na casa do príncipe Félix Youssoupov que era casado com a sensual Irene Alexandrovna, uma das maiores beldades da corte e nada menos do que sobrinha de Nicolau II. Rasputin a viu certa vez na ópera e encantou-se. Para atrai-lo ao seu palácio, situado sobre o canal do Mojka, um dos diversos condutos que levava ao Rio Neva, em São Petersburgo, Youssoupov prometeu que a apresentaria ao iluminado. Um pouco antes, no entanto, levando-o ao porão, desejava propiciar-lhe alguns regalos. Nada daquilo pareceu estranho a Rasputin. Foram incontáveis as vezes que homens poderosos ofereceram-lhe as esposas em troca de benesses e cargos. Só que desta vez os seus doces favoritos que Youssoupov lhe ofereceu numa bandeja estavam encharcados de cianureto.
Depois de uma série de brindes com vinho também envenenado o bruxo arriou. Caiu sobre um sofá, resvalando para o chão. Youssoupov acreditando-o morto, comunicou o resultado aos conjurados que o aguardavam no andar de cima do palácio. Repentinamente ecoou um grito terrível. Era o próprio Youssoupov assustado ao deparar-se com Rasputin erguendo-se do chão onde o presumira morto. Havia nos doces veneno suficiente para abater um cavalo. Calculou-se depois que as quantidades colossais de bebida que ele ingeria regularmente neutralizaram em parte a ação da mortífera poção que lhe deram. Atendendo ao chamamento do príncipe, que chegou a disparar por duas vezes em Rasputin, Vladimir Purishkevitch, desceu com o revolver em punho e , de imediato, descarregou-o sobre o corpanzil de Rasputin, que naquela altura ensaiava uma fuga. Não antes, porém, de tentar esganar com suas poderosas mãos o pescoço de Youssoupov.
Amadores, os conjurados quando se desfizeram do corpo jogando-o num buraco feito na crosta enregelada do rio Neva, esqueceram-se de colocar-lhe uns pesos aos pés. Três dias depois, a polícia o encontrou, tinha morrido de frio. A czarina fez questão, na véspera do Natal, dia 24 de dezembro, de prestar-lhe uma homenagem fúnebre em completo segredo. Deram o óbito como morte acidental.

Dizem que a revolução e a execução de todos os remanescentes da dinastia Romanov, foi a última maldição de Rasputin... Mas isso é pra quem acredita em bruxaria brrrrrrrrrr...

terça-feira, 17 de março de 2009

A Lenda dos ROMANOV


Vocês já devem ter ouvido falar ou mesmo visto, o desenho da Disney que relata a vida de uma princesa russa que sobreviveu a execução do exército vermelho, por ocasião da grande Revolução Russa de 1917. A infanta teria sobrevivido milagrosamente para depois ser encontrada e reaver sua posição social e sua família no final.
Bonita história não?
Mas isso aconteceu realmente? Dizem que toda lenda nasce de um pedaço da verdade... Afinal quem foi Anastácia Romanov?
Pra começar, o nome todo é Grã-duquesa Anastásia Nikolaevna Romanov da Rússia, a quarta filha do Czar Nicolau II da Rússia e da Imperatriz Alexandra Feodorovna de Hesse, uma das mulheres mais bonitas da Europa na época. De temperamento extrovertido e brincalhão, foi presa, encacerada e fuzilada com toda sua família, depois que o exército comunista tomou o poder na Rússia.
A lenda começa a surgir quando algumas jovens começam a requerer a identidade da grã-duquesa

Foi dito por quase todas as “aspirantes” a Anastásia que a ajuda de um guarda compadecido a salvou dentre os corpos após notar que ela ainda estava viva que ela teria sido capaz de fugir. Estes rumores foram ajudados por relatórios posteriores de comboios e casas revistados por soldados Bolcheviques e pela polícia secreta, à procura de "Anastásia Romanova".

Estranhamente, também houve relatos de uma mulher que dizia ser filha do czar ser encontrada a pedir ajuda nas pequenas vilas à volta de Ekaterimburgo. Diz-se que ela alegava ter estado nas mãos de guardas que a tinham salvo após o massacre, mas que também a tinham espancado e violado. Pouco depois, diz-se que desapareceu.

Em 1991, corpos acreditados como sendo os da Família Imperial e os seus servos foram finalmente exumados de uma sepultura maciça que tinha sido descoberta nos bosques próximos a de Ekaterimburgo quase uma década antes – uma sepultura escondida pelos seus descobridores dos Bolcheviques que governavam a Rússia quando foi encontrada. Uma vez aberta, foi descoberto que em vez de onze conjuntos de restos (o czar Nicolau II, a czarina Alexandra, o czarevich Alexei, as quatro grã-duquesas, Olga, Tatiana, Maria e Anastásia, o médico de família, Eugene Botkin, o criado, Aleksei Trupp, o cozinheiro, Ivan Kharinotov e uma dama de companhia da imperatriz, Anna Demidova), a sepultura só tinha nove.

Alexei e, segundo o especialista forense Dr. William Maples, Anastásia, não estavam na sepultura da família. Contudo, cientistas Russos contestaram isto, alegando que a Grã-duquesa Maria Nikolaevna Romanova era a que não estava na sepultura. Em 1998, quando os corpos da Família Imperial foram enterrados, um corpo que media cerca de 1,70 m foi enterrado sob o nome de Anastásia, apesar do facto de Anastásia ser a mais baixa das Grã-duquesas. Alguns historiadores acreditam no relato da "Nota Yurovsky" que diz que dois dos corpos foram removidos da sepultura principal e queimados num lugar secreto para criar uma certa suspeita de que estes não eram os corpos do czar, família e empregados, caso fossem descobertos, visto que a contagem dos corpos não estaria correta. Contudo, alguns peritos forenses acreditam que a queima completa de dois corpos em tão curto espaço de tempo seria impossível. Em 2000, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa. Em Agosto de 2007, o anúncio por um grupo de pesquisadores do achado dos restos mortais do czarevich Alexei e da Grã-duquesa Maria - as duas únicas vítimas oficialmente ainda desaparecidas - obrigou o governo russo a reabrir o processo. (Jornal O Globo, 1 de setembro de 2007, sábado, p. 43)

A possível sobrevivência de Anastásia foi um dos mistérios mais celebrados do século XX. Em 1922, à medida que se espalhava o rumor de que a Grã-duquesa sobrevivera, uma mulher que mais tarde se auto-denominou de Anna Anderson apareceu e alegou ser Anastásia. Ela criou uma controvérsia de uma vida e foi cabeçalho de jornais durante décadas, com alguns parentes sobreviventes a vê-la como Anastásia e outros a vê-la como uma impostora. A sua batalha por reconhecimento continua a ser o caso mais longo alguma vez feito nos tribunais alemães, onde o caso foi oficialmente feito.

A decisão final dos tribunais foi que enquanto não se podia provar que Anderson era de fato Anastásia, também não podia ser provado que ela não a era. Anderson morreu em 1984 e o seu corpo foi cremado. Após se terem feitos testes de ADN (DNA) numa amostra de tecido de Anderson, e se terem feito comparações com um descendente da Imperatriz Alexandra, os testes mostraram que Anna não era, de fato, Anastásia, mas muito provavelmente Franziska Schanzkowska, uma operária polaca (polonesa) que desaparecera por volta da mesma altura em que Anderson aparecera na Alemanha. Ainda assim, algumas pessoas questionam a validez das amostras testadas.

Outra “pretendente”, Eugenia Smith, apareceu em 1963, na altura da controvérsia Anastásia/Anna Anderson, mas a sua história tinha inconsistências e ela recusou mais testes.

Corpos encontrados

No entanto, em Agosto de 2007, um arqueólogo Russo anunciou a descoberta de dois esqueletos, em um sítio perto de Ekaterimburgo. Os arqueólogos disseram que a ossada são de um garoto que está mais ou menos entre 10 e 13 anos e de uma jovem mulher, entre 18 e 23 anos. Anastásia tinha 17 anos, sua irmã, Maria tinha 19 anos e seu irmão, Alexei estava a dois meses para completar 14 anos. As duas irmãs mais velhas de Anastásia, Olga e Tatiana, tinham 22 e 21 anos respectivamente. Junto com os restos dos dois corpos foram achados "fragmentos de um recipiente contendo ácido sulfúrico, unhas, tiras de uma caixa de madeira e balas de vários calibres".

Testes preliminares indicaram "uma alta probabilidade" que os restos fossem do Czarevich Alexei e de uma de suas irmãs. No dia 30 de abril de 2008, cientistas Forenses Russos anunciaram que os testes de DNA provaram que os achados se tratavam mesmo do Czarevich Alexei e da Grã Duquesa Maria.

FONTE: Wikipédia


Jornalzinho...

Olá meus queridos alunos do Polivalente, estão chegando as avaliações bimestrais, semana que vêm, provinha de história, ihhhhhhhhhhhhh. O pessoal do 3 ano se preparem, os assuntos a serem estudados são: "A Primeira Guerra Mundial" e a "Revolução Russa".
Estudem! Beijos!

terça-feira, 10 de março de 2009

Berimbau


Quem é homem de bem não trai
O amor que lhe quer seu bem
Quem diz muito que vai, não vai
E assim como não vai, não vem
Quem de dentro de si não sai
Vai morrer sem amar ninguém
O dinheiro de quem não dá
É o trabalho de quem não tem
Capoeira que é bom, não cai
E se um dia ele cai, cai bem!
Capoeira me mandou
Dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou
Vai ter briga de amor
Triste camará

Vinicius de Morais e Baden Powell

Cultura Afro-brasileira

A partir da Lei10.639/2003, tornou-se obrigatório nas escolas o ensino da Cultura Indígena e Afro-brasileira. Sem dúvida um reconhecimento da participação de índios e africanos na formação do povo brasileiro.

O governo têm investido na capacitação dos professores para essa nova etapa.
Essa semana, eu e todos os professores de História da minha escola (assim como vários educadores de toda a região da Transamazônia) estamos participando da segunda etapa de um curso de 180hs, cujo objetivo é nos dar um novo olhar e
uma nova abordagem sobre o tema.